Posse do novo arcebispo metropolitano de Santa Maria

FRANCISCO, Bispo, Servo dos Servos de Deus,

Ao dileto irmão, LEOMAR ANTÔNIO BRUSTOLIN, até o presente, bispo titular de Tigava e auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre (Brasil), constituído Arcebispo Metropolitano de Santa Maria (Brasil), saúde e benção apostólica.

Nós dispensamos constantemente solicitude e cuidado à Igreja de Santa Maria. Com efeito, de seu exemplo, aprendemos como os discípulos de Cristo devem diligentemente viver de toda Palavra que procede da boca de Deus (Mt, 4, 4).

Nós, que recebemos a ordenação episcopal, queremos obedientemente, a exemplo da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, servir ao chamado divino, pregando e santificando os fiéis, onde aprouver à Divina Providência enviar-nos.

Assim, nós que, pela vontade do Senhor, exercemos o ministério de Pedro, e nos apraz o bem eterno da Mística Esposa de Cristo, procuramos homens idôneos para realizar o sagrado pastoreio das almas. Por isso, dirigimos nosso pensamento à comunidade de Santa Maria, que, após a renúncia de seu mais recente pastor, dileto irmão HÉLIO ADELAR RUBERT, aguarda ao novo guia da vida diocesana. Em verdade, dileto irmão, pensamos em ti, que cumpriste diligentemente o múnus de auxiliar na Arquidiocese de Porto Alegre (Brasil), e também porque te destacas pela prudência, sã doutrina e competência nas ações a serem desenvolvidas.

Por esta razão, ouvido o parecer da Congregação para os Bispos, na plenitude de nosso poder apostólico, solvido o vínculo do título da sede precedente e de auxiliar de Porto Alegre (Brasil), constituímos-te ARCEBISPO METROPOLITANO DE SANTA MARIA, com todos os direitos e obrigações pertinentes ao ofício e às congruentes obrigações impostas.

Convém que tenhas o cuidado de comunicar este escrito ao clero e ao povo de sua arquidiocese, pois é indispensável que estes conheçam o quanto antes o novo sagrado antístite que lhes foi dado, ao qual devem dedicar sentimentos de obediência e de piedade. Em suma, a ti, dileto irmão, intercedendo a bem-aventurada Virgem Maria, Medianeira de Todas as Graças e seu castíssimo esposo, rogamos vivamente a graça do Espírito Santo, com a qual possas fortalecer fielmente o povo a ti confiado pela benevolência de Cristo.

Dado em Roma, Palácio de Latrão, no dia dois do mês de junho do ano do Senhor de dois mil e vinte e um, nono do nosso pontificado.