JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA

10-12-2015 09:20

Na noite de 09/12/2015, em missa presidida pelo Vigário Paroquial de Camobi, Pe. Albino Puntel, a comunidade do Santuário do Divino Espírito Santo abriu as comemorações do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco em 13/03/2015, e que se concluirá na Solenidade de Cristo Rei em 2016. Na ocasião, foi colocada junto ao altar a logomarca do Ano da Misericórdia.

Em sua homilia, Pe. Albino relembrou algumas passagens bíblicas que mostram a ação misericórdiosa de Deus Pai, por meio de seu filho Jesus, e nos convidou a ter atitudes de misericórdia. Também apresentou as razões que levaram o Santo Padre a convocar este Jubileu: as guerras entre os povos, a destruição das famílias, a ganância, entre outras.

 

A LOGOMARCA

O Arcebispo Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização, apresentou esta manhã no Vaticano o logotipo do Jubileu da Misericórdia, cujo lema foi tomado do Evangelho segundo São Lucas: “Misericordiosos como o Pai”.

O logotipo do Jubileu é obra do sacerdote jesuíta, Pe. Marko I. Rupnik e se apresenta como uma pequena suma teológica da misericórdia, “para que vivamos a misericórdia seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida”.

Dom Fisichella explicou que este logotipo “mostra o Filho que carrega sobre seus ombros o homem perdido, recuperando assim uma imagem muito contemplada na Igreja antiga, pois essa imagem mostrava o amor de Cristo que leva ao término o mistério da sua encarnação com a redenção”.

“O desenho foi feito de tal forma que realça o Bom Pastor que toca profundamente a carne do homem e o faz com tal amor que é capaz de mudar sua vida. Além disso, um detalhe não é esquecido: o Bom Pastor com extrema misericórdia carrega sobre si a humanidade, mas os seus olhos confundem-se com os do homem”, disse a autoridade vaticana.

O Arcebispo Fisichella destacou: “Nesta imagem Cristo olha com os olhos de Adão, e Adão com os olhos de Cristo. Assim, cada homem descobre em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o futuro que o espera, contemplando em seu olhar o amor do Pai”.

A cena é colocada dentro da mandorla, uma espécie de amêndoa, que é uma figura típica da iconografia antiga e medieval que recorda a presença das duas naturezas, divina e humana, em Cristo. E dentro da arte costuma servir como marco para personagens sagrados.

Os três ovais concêntricos, de cor progressivamente mais clara quanto mais ao exterior, sugerem o movimento de Cristo que conduz o homem para fora da noite do pecado e da morte. Por outro lado, a profundidade da cor mais escura também sugere o mistério do amor do Pai que tudo perdoa.